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terça-feira, 21 de julho de 2009

O encontro.

Um segundo de distração nesse caos da informação pode nos custa à vida toda de arrependimento, pois não sabemos o momento certo de cruzar a avenida da razão ou a encruzilhada dos enganos.

A cada momento temos diante de nossos olhos mentiras sendo contadas até virarem verdades, uma prática que a muito tempo vem ganhando espaço no nosso mundo comunicativo, isso é em motivo de em procurarmos respostas para algumas perguntas facilmente nos confortamos com primeiras impressões ou primeiros pontos de referência. O que sabemos muitas vezes já foi pensado, ou quem sabe já foram desmentidos ou confirmados, porém, mesmo assim devemos nos colocar sempre em situação de análise, querer por mais simples que sejam respostas tiradas de nosso próprio ponto de vista e sempre estarmos preparados para aceitar uma mudança ou uma nova afirmação. As informações que circulam em nossa mente, são desde as lembranças da infância até o que somos hoje, e essas experiências são unicamente nossas puras e persuasivas.

Querer buscar razão para tudo que existe, é como querer entender quem somos; e sempre duvidamos quando estamos em momentos de crise emocional, e nunca concluímos aquilo que parece ser óbvio.

Mas, no entanto viver sem essas dúvidas, é impossível de se viver. Nossa busca pela racionalidade das coisas, é nossa busca pela magia que cerca a vida, vivemos nas curvas entre lógico e ilógico, sempre nos revisando para tentarmos ter mais do uma simples visão e mostrarmos as verdades de todos os lados.

O que falta mais na procura disso tudo é encontrar a si mesmo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Universo da ilusão.

A vida na terra ainda se limite ao ilimitado, ao querer, mas não ter coragem de fazer, em tentar fazer algo mais sempre temer que alguém faça algo com você. A vida que anda quase sem ser vivida, a verdades que morrem porque nunca são ditas, ouvi dizer que até o silêncio já morreu sem ninguém o entender.

É fácil sair pra se divertir, mas é impossível encontrar a felicidade que existe dentro de você mesmo.

Não é tão importante viver, quando não temos medo de morrer. Mas pra que tanta informação se ninguém sabe de nada mesmo, são apenas consumidores de ideais falsetas que fascinam aqueles que não enxergam nem uma verdade, agora tudo fica fora do normal, mas são poucos que mudam de canal, continuam ligados em toda essa decadência movido a sonhos que não passam de passagens ilusórias que movem os cegos de compreensão.

Nosso mundo continua girando, o tempo sempre passando e agente engolindo mentiras, a cada segundo e morrendo a todo o momento só porque não vivemos nossas vidas como deveríamos viver: sem medos, sem tantas regras, mas com receio, e com lealdade a si mesmo.

Nossa espaçonave se aventura a cada instante no universo da alienação, nossos sonhos são afogados por tantas falsas realidades que aparecem, mas nós somos aquilo que somos, e podemos mudar, e ser aquilo que queremos ser.



José borges

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A FOME NO MUNDO

Reuters - 06/07/2009 10:32

Recessão leva 90 milhões de pessoas à extrema pobreza, diz ONU
REUTERS // REUTERS

Por Robert Evans

GENEBRA (Reuters) - A recessão econômica reverteu 20 anos de declínio da pobreza mundial e deve colocar em 2009 mais 90 milhões de pessoas no ranking dos que passam fome no planeta, um aumento de seis por cento em relação aos dados atuais, informou a ONU nesta segunda-feira.

A estimativa, apresentada num relatório sombrio sobre um programa desenvolvido há dez anos pela ONU para conduzir países pobres ao desenvolvimento até 2015, indica que 17 por cento dos 6,8 bilhões de habitantes do mundo estarão classificados como extremamente pobres no fim de 2009.

"Em 2009, entre 55 a 90 milhões de pessoas a mais do que o previsto antes da crise estarão vivendo em extrema pobreza", diz o relatório, apresentado em Genebra pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.

Intitulado "Relatório de Metas de Desenvolvimento do Milênio", o documento também alerta que o recente declínio na ajuda externa -- apesar das promessas de países ricos de aumentar o fluxo de recursos -- provavelmente vai causar mais doenças e agitação social no hemisfério sul.

Em um discurso no Conselho Econômico e Social da ONU (Ecosoc, na sigla em inglês), Ban fez um apelo às nações industrializadas do Grupo dos Oito para que aumentem a ajuda, especialmente para a África, no próximo ano, dizendo que as promessas feitas por eles anteriormente ficaram aquém do anunciado.

"Faço um chamado ao G8 para explicitar, país por país, como os doadores ampliarão a ajuda à África no próximo ano", disse Ban em um discurso voltado para o encontro do G8 entre 8 e 10 de julho, em Aquila, cidade no centro da Itália, do qual ele participará.

"A credibilidade do sistema internacional depende de quanto os doadores aportarão", acrescentou. "A decência humana e a solidariedade mundial exige que nos unamos pelos pobres e os mais vulneráveis entre nós", afirmou Ban, em outra reunião, mais tarde.

Em uma cúpula na Escócia, em 2005, líderes do G8 prometeram elevar a assistência aos países em desenvolvimento a cerca de 50 bilhões de dólares até 2010, da qual metade iria para a África. Mas a ajuda continuou sendo de pelo menos 20 bilhões de dólares a menos do que a meta fixada em Gleneagles, na Escócia, disse ele.

Os recursos poderiam ajudar a mudar muitas vidas, mas o atraso na entrega combinado às mudanças climáticas e à crise financeira estão reduzindo o progresso nos países pobres, afirmou Ban no início de três semanas de reuniões do Ecosoc, em Genebra.

As pessoas que vivem na pobreza -- definida pela ONU como as que têm rendimentos de menos de 1,25 dólares por dia - já sofreram bastante com a crise financeira e econômica nos últimos dois anos.

De acordo com dados da ONU, em 1990 a proporção de pessoas que passavam fome era de 20 por cento da população mundial, mas em 2005 caíra para 16 por cento -- número que refletiu o aumento da prosperidade, especialmente na Ásia, estimulada pela expansão do comércio mundial.

A reversão começou em 2008, em parte como consequência do aumento dos preços dos alimentos no mundo, diz o relatório. Embora o custo dos produtos básicos tenha voltado a cair por volta do fim do ano passado, isso não tornou os alimentos mais acessíveis para a maioria das pessoas no mundo.

(Reportagem adicional de Stephanie Nebehay e Laura MacInnis)